sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Estupidez a la Trump | Artigo

Trump tem sido um fiasco ao enfrentar a pandemia de covid nos Estados Unidos, país líder em mortes pela doença.

 

Donald Trump saiu do hospital com ares de John Wayne no saloon lotado de bandoleiros perversos. Todavia, em contraposição ao caubói lendário que enfrentava os inimigos com a cara, a coragem e a rapidez no gatilho, Trump correu para a suíte presidencial de um dos melhores centros médicos do país, assim que surgiram os sintomas da covid.

Na manhã do dia da alta, vangloriou-se: “Eu sairei do grande Walter Reed Medical Center hoje, às 18:30. Eu me sinto realmente bem. Não tenha medo da covid. Não deixe que ela domine sua vida. Nós desenvolvemos, sob a administração Trump, algumas drogas realmente grandes & conhecimento. Eu me sinto bem melhor do que vinte anos atrás”.

Veja também: Os mistérios do coronavírus

A julgar pela forma física atualmente exibida por ele, só consigo enxergar duas hipóteses: 1ª) estava sob o efeito eufórico da dexametasona, corticoide que pode causar excitação, confusão mental, insônia, alterações de humor e distúrbios cognitivos; 2ª) 20 anos atrás, aos 54 anos, sua condição física era deplorável.

Na sexta-feira, dia 2 de outubro, apesar de a Casa Branca afirmar que o presidente apresentava apenas “sintomas leves” da doença, ele foi de helicóptero para o hospital. Fosse para internar todos os pacientes com “sintomas leves”, num país que já conta com pelo menos 7,5 milhões de infectados, seria preciso recrutar os leitos de todos os hospitais do Ocidente e, ainda, pedir alguns milhares para a China.

No domingo, Trump chocou as pessoas de bom senso ao sair do Walter Reed para cumprimentar admiradores reunidos nas proximidades, colocando em risco os agentes do serviço secreto no interior do carro que o conduziu.

Na segunda-feira, ao receber a alta-relâmpago, qual foi sua primeira providência ao entrar na Casa Branca? Retirar a máscara, é claro. Nada a estranhar, num homem que infectou a esposa, diversos auxiliares, gente de seu círculo de amizades e, sabe lá, quantos mais.

Para quem recebeu os melhores tratamentos existentes, e voltou para a Casa Branca com médicos de plantão dia e noite e helicóptero à porta, é fácil posar de John Wayne.

Somente nas 48 h que antecederam o diagnóstico, período em que o risco de transmissão é alto, debateu com o candidato adversário John Biden, viajou para um rali com milhares de participantes em Minnesota, encontrou com apoiadores e doadores num clube de golfe em Nova Jersey e manteve contato com dezenas de auxiliares na Casa Branca. Você, prezado leitor, usou máscara nessas ocasiões? Nem ele.

Os médicos, no entanto, não se iludiram com o otimismo dos porta-vozes oficiais: prescreveram dexametasona, remdesivir e anticorpos monoclonais – medicamentos administrados apenas nos casos com risco de morte – a um custo de mais de U$100 mil, pagos pelos contribuintes.

A dexametasona reduz a mortalidade dos pacientes já hospitalizados. Nos estudos clínicos, o antiviral remdesivir administrado por via intravenosa não conseguiu diminuir o número de mortes, mas foi aprovado por reduzir o número de dias de internação nas UTIs. Dirigidos especificamente contra as proteínas da superfície do coronavírus, os anticorpos monoclonais estão em fase de avaliação experimental, portanto inacessíveis à plebe.

Profissionais que administrassem tratamentos agressivos e caros como esses para um paciente “apenas com sintomas leves”, poderiam ser processados por “malpractice”, segundo as leis americanas.

Ao ser tratado num centro hospitalar modelo e de contar com dezenas de médicos à disposição, um presidente que diz: “Não tenha medo da covid. Não deixe que ela domine sua vida”, tripudia sobre os milhões de americanos negros e latinos sem acesso sequer aos testes para diagnóstico da doença, nas salas de emergência superlotadas dos poucos hospitais que atendem aqueles sem plano de saúde.

No país que pratica a medicina mais cara do mundo, não existe sistema público de saúde. Na epidemia, a mortalidade entre os negros é o dobro daquela dos brancos.

Estudo recente da Universidade Cornell mostrou que “Trump é o principal divulgador de notícias falsas sobre a covid-19, as quais partindo de um presidente podem ter consequências desastrosas”. Não é por acaso que os Estados Unidos são campeões mundiais em número de mortos por covid.

Para quem recebeu os melhores tratamentos existentes, e voltou para a Casa Branca com médicos de plantão dia e noite e helicóptero à porta, é fácil posar de John Wayne.

Quero ver se seria macho de ir para casa, sem médico por perto, para se tratar com cloroquina.

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Gravidez também é responsabilidade do homem | Coluna #142

 Veja o que o homem pode fazer para participar da gestação, assumindo responsabilidades da paternidade a partir da descoberta da gravidez.

 

Parte dos homens acredita que a paternidade começa após o nascimento do bebê. A participação do parceiro durante a gestação é essencial, tanto pelo apoio à mulher, como pelo vínculo que se cria com a criança. Dr. Drauzio fala sobre o tema neste vídeo.

Veja também: Quais exames pré-natais as grávidas devem realizar?

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Low Poo e No Poo: descubra o que são e como adotar essas técnicas

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Low poo, no poo, produtos liberados, produtos proibidos… Para quem está começando a se interessar em conhecer novas formas de cuidar do cabelo, tudo isso pode parecer parte de um novo idioma, né? E, de certa forma, é mesmo!Mas não precisa se assustar e nem desistir! É tudo mais simples do que parece à primeira vista — e nós vamos explicar direitinho a seguir.

Low Poo e No Poo: descubra o que são e como adotar essas técnicas

O que é low poo e no poo?

Primeiramente, vamos começar do começo. Afinal, o que é low poo e no poo? Ambas são técnicas de cuidados com o cabelo que não utilizam produtos com sulfatos, derivados de petróleo e silicones

Os métodos no poo e low poo foram criados pela Lorraine Massey, uma das co-criadoras da Deva Curl, uma das primeiras marcas de cabelo a substituir produtos pesados e que causavam danos aos fios por ingredientes hidratantes e com extratos botânicos em sua fórmula. Ela inclusive lançou um livro sobre o assunto, chamado “O Manual da Garota Cacheada”.

Mas por que esses ingredientes específicos são proibidos? Existem alguns motivos.

Sulfatos

Os sulfatos são surfactantes, ou seja, componentes usados para limpeza, considerados pesados. Comuns em fórmulas de shampoos, eles retiram muito da oleosidade natural do cabelo, deixando-o ressecado — e é pior ainda para cabelos cacheados e crespos, que são naturalmente mais secos.

O que é low poo e no poo

No low poo, são liberados shampoos que contenham compostos limpantes mais leves, que não agridem tanto a fibra capilar. Eles costumam fazer menos espuma, o que muitas pessoas estranham, e limpam sem retirar a proteção natural dos fios.

Derivados de petróleo

Os derivados de petróleo, como petrolato, óleo mineral, parafina e vaselina, proporcionam brilho ao cabelo, mas criam uma “película” que impede o cabelo de absorver nutrientes, vitaminas e mais.

Comuns em condicionadores, máscaras capilares, leave-ins e produtos finalizadores, os derivados de petróleo demandam o uso de sulfatos para saírem totalmente do cabelo. Por isso, o uso de produtos cuja composição conta com esses ingredientes é também proibido, pois, se você deixa de usar algo que acumula e deixa resíduo, a necessidade de limpeza pesada também deixa de existir.

Silicones

Os silicones solúveis são liberados, mas os insolúveis não. O motivo é o mesmo dos derivados de petróleo: no momento de uso pode até dar um resultado bonito, mas esses compostos atrapalham o tratamento real dos fios e, com o tempo, podem acumular, deixando resíduos no cabelo e demandando o uso de sulfatos.

Qual a diferença entre low poo e no poo

Qual a diferença entre low poo e no poo?

O uso dos métodos no poo poo e low poo é especialmente recomendado para pessoas que têm cabelo cacheado e crespo, para cabelos quimicamente tratados e para cabelos danificados. Isso porque os produtos liberados são mais suaves, menos agressivos e, com o tempo, é possível perceber os fios mais leves, macios, brilhantes e com menos frizz

E é verdade que essas técnicas são bem similares, por isso muita gente se pergunta qual a diferença entre low poo e no poo. Existem algumas diferenças:

Low poo

Na técnica low poo, o uso de shampoo é liberado, mas apenas aqueles sem sulfato, sem derivados de petróleo e sem silicones insolúveis na composição — e o mesmo vale para os demais produtos para cabelo.

No poo

Neste caso, não há o uso de shampoo e normalmente a lavagem é feita com co-wash (quando se usa condicionador para a limpeza dos fios). Além disso, o uso de silicones também é proibido.

No poo e Low poo

O que é liberado para low poo?

Agora que você já sabe o que é low poo, no poo, quais as diferenças entre essas técnicas e por que certos ingredientes são proibidos, vamos ao que mais interessa: o que é liberado para low poo?

Antes de mais nada, é importante que você saiba que o que é liberado para no poo é também para low poo, mas nem sempre o contrário é verdade. Isso porque, como já explicamos, o no poo é mais restrito.

E, como já foi citado, na técnica low poo você pode usar shampoos com agentes de limpeza mais leves, como:

  • Cocabetaine;
  • Cocamidopropyl Betaine;
  • Decyl Glucoside Poly Carboxylate;
  • Dioctyl Sodium Sulfosuccinate ou Aerosol-OT ou AOT;
  • Disodium Laureth Sulfosuccinate;
  • Distearoylethyl Hydroxyethylmonium Methosulfate;
  • Ethyl PEG-15 Cocamine Sulfate;
  • Poliglucosídeos;
  • Pluronic e Tetronic Surfactantes;
  • Sodium Cocoyl Glycinate;
  • Sodium Cocoyl Isethionate;
  • Sodium Lauryl Glucose Carboxylate;
  • Sodium Lauryl Sarcosinate;
  • Sodium Lauryl Sulfoacetate;
  • Sodium Methyl 2-Sulfolaurate ou Disodium Sulfolaurate.
O que é liberado para low poo

No low poo, também são permitidos alguns tipos de silicones, como:

  • Amodimethicone;
  • Behenoxy Dimethicone;
  • Bis-Aminopropyl Dimethicone;
  • Cetearyl Methicone;
  • Cetyl Dimethicone;
  • Cyclomethicone;
  • Cyclopentasiloxane;
  • Crosspolymer Dimethiconol;
  • Dimethicone;
  • Dimethicone Crosspolymer;
  • Dimethiconol;
  • Dimethylpolysiloxane;
  • Methicone Silsesquioxane Crosspolymer;
  • Phenyl Trimethicone;
  • Propoxytetramethyl Piperidinyl Dimethicone ou PTMPD;
  • Simethicone;
  • Stearoxy Dimethicone;
  • Stearyl Dimethicone;
  • Trimethylsilylamodimethicone;
  • Vinyl Dimethicone;
  • Vinyl Dimethicone Crosspolymer.

Bom, agora você está expert em no poo e low poo, já pode adotar o método que mais lhe agradar. Para ajudar nesse comecinho, confira as opções de shampoo low poo, shampoo no poo e outros produtos liberados que selecionamos:

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

DrauzioCast #140 | Coronavírus: Como a ciência funciona

Com a descoberta do novo coronavírus, a ciência conhece aos poucos suas características. Dr. Drauzio explica como funciona a ciência.

 

 

 

Olá, meus amigos. Essa pandemia traz um monte de oportunidades de aprendizado. Pra ciência nem se fala, mas também pra política e pra nós mesmos, como indivíduos. Eu vejo muitas pessoas comentando que “uma hora tem estudo que mostra que cloroquina funciona, depois não”, “uma hora falam que máscara de tecido não serve pra nada, agora tem que usar em todo lugar”, e coisas assim.

Esse tipo de pensamento mostra o quanto a ciência NÃO faz parte da vida das pessoas. Esses exemplos que eu falei não são exemplos de como a ciência não sabe o que está fazendo. São exemplos justamente de como a ciência funciona. Você vai lá, observa um fenômeno — no caso atual, o novo coronavírus –, vê o que ele faz, analisa casos diferentes, testa um tratamento que por um conhecimento prévio tem boa segurança e chance de dar certo, vê o que acontece, testa outro tratamento e por aí vai.

Nesse caminho todo, a ciência encontra alternativas que não dão certo. Ou alternativas que parecem dar certo no início, mas que analisando mais detalhadamente, na verdade não ajudam e podem até ser prejudiciais. Tudo isso é normal.

No começo da pandemia, a gente via doença, analisava o vírus, comparava com outros vírus parecidos, com doenças parecidas, e podia criar uma ideia da sua gravidade. Conforme a pandemia avançava, a gente ia recebendo mais informações. Como a doença age em crianças? E em idosos? E em quem já tem outras doenças? E em grávidas? É uma doença que pega mais fácil que outras? Quem pega começa a ter sintomas quando? Antes de ter sintomas já transmite? Tudo isso foi acontecendo e em um determinado ponto a gente pôde fazer uma análise melhor: aquela nossa primeira ideia da potencial gravidade da covid-19 estava subestimada.

O que precisa ficar claro é que isso não é nenhuma vergonha. É justamente assim que a ciência funciona. Fazendo deduções embasadas no conhecimento científico prévio, testando hipóteses, descobrindo que deduções anteriores estavam equivocadas, identificando onde está o equívoco e corrigindo. Isso é ciência.

Esse é o aprendizado que a gente precisa ter. Caso contrário, sem a ciência como guia, a gente vai ficar só andando em círculos, enquanto milhares morrem à nossa volta.

Veja também: Disputa política pela vacina contra covid-19: quem perde é o brasileiro | Coluna

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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Você está melhor ou pior que no começo da pandemia? | Entrementes

Problemas de saúde mental podem surgir mesmo após sete meses de pandemia. Dr. Jairo Bouer fala sobre o tema neste vídeo. Assista.

 

Olá, pessoal! E nesse mês o Entrementes discute como anda a sua saúde mental sete, oito meses depois do início do isolamento social. Afinal de contas, você aí em casa tá melhor ou tá pior do que em fevereiro, março desse ano?

Pois é, pessoal. Pergunta difícil, resposta mais complexa ainda. Eu acho que tem gente que tá melhor, gente que tá pior, é difícil ter uma leitura homogênea pra todo mundo.

O que eu percebo é que a maior parte das pessoas passou por oscilações: Fases em que tá melhor, fases em que tá pior, fases em que volta a melhorar, enfim… É quase como um gráfico da nossa evolução emocional ao longo desses sete, oito meses.

Eu mesmo senti fases em que eu fiquei melhor, fases em que eu fiquei pior, fases em que eu voltei a melhorar, e assim por diante. Imagino que com você não seja muito diferente.

Agora, se a gente focar nesse momento, hoje em dia, como estão as pessoas? Eu acho que tem gente que tá pior, tá sentindo muita saudade dos amigos e dos colegas, não aguenta mais ficar dentro de casa sem uma mudança de cenário. As questões dos relacionamentos familiares, filhos, parceiros estão mais complexas. Quem mora sozinho muitas vezes pode estar se sentindo mais isolado, mais solitário, enfim, tem gente que tá se sentindo pior.

Agora, tem gente que conta pra gente que tá melhor: Não tenho mais que pegar ônibus e carro todo dia pra ir pro trabalho, consigo trabalhar bem em casa, me adaptei a uma nova rotina, tenho gastado muito menos com restaurante, com saídas, com isso, com aquilo. Estou economizando mais, tenho mais oportunidade de ficar com meus filhos, de ficar com meu parceiro, de ficar dentro da minha casa, com meu cachorro, com meu gato, enfim. 

Tem gente que tá melhor, tá mais adaptada a esse momento e até reluta em sair de casa e ter que voltar à rotina anterior.

Então, pessoal, eu acho que, de novo, não existe uma resposta única que sirva pra todo mundo. Agora, eu acho importante a gente lembrar, pessoal, que pra maior parte das pessoas, na maioria das cidades do Brasil, a gente tem sim uma flexibilização maior desse isolamento, as pessoas têm saído mais de casa e não só pra situações de emergência, ir no supermercado, ir na farmácia, ir ao médico. As pessoas têm voltado ao trabalho, em algumas cidades as escolas começam a voltar. Então, a gente tem um movimento maior de gente na rua.

E aí, as pessoas entram em contato com o mundo diferente daquele mundo que existia pré-pandemia. O mundo com uma série de restrições. Muita gente lida bem com essas restrições, mas tem muita gente que está chateada, brava, com raiva, nesse momento dessa percepção dessas restrições todas. E aí, pessoal, é muito importante a gente lembrar o seguinte: Essas medidas de isolamento foram implementadas num momento mais agudo.

Veja também: Como cuidar da saúde mental dos idosos em isolamento

Agora que a gente tá atravessando um momento de uma relativa estabilidade, existe a flexibilização, mas a flexibilização ela exige comportamentos de cuidado. Então, a gente tem que evitar aglomerações, tem que evitar ficar dentro de ambientes fechados por muito tempo com outras pessoas, tem que usar máscara, tem que higienizar as mãos, essas questões todas que a gente vem falando ao longo desses últimos meses.

E aí a pessoa às vezes reage de uma maneira exagerada em relação a essas restrições. Então, fica com raiva, fica negando o que tá acontecendo. Vai pra praia e se aglomera com um monte de gente, não usa máscara, começa a sair e não tomar os cuidados necessários, e aí a gente pode voltar a ter problemas, sim. 

Quem tem observado o que tá acontecendo na Europa e nos Estados Unidos, existe uma segunda onda com um aumento importante do número de casos e tem a ver totalmente com essa volta das pessoas às ruas e com uma quantidade de cuidados menores. As pessoas tão deixando esses cuidados de lado, e aí a gente tem que entender que pra gente evitar isso, a gente precisa, sim, manter as medidas que são mais do que claras e discutidas.

Então, flexibilização é bacana? É. A gente pode voltar a ocupar as ruas, pode voltar a sair de casa, mas ainda com restrições. E a gente tem que entender que essas restrições vão durar um tempo. Isso é muito importante, essa percepção, da duração dessas restrições, pra que a gente também mantenha nossa saúde mental.

Se a gente vai com uma expectativa gigantesca e volta pra um mundo cheio de restrições, a gente pode ficar frustrado e essa frustração levar a comportamentos desses que a gente tá contando pra vocês. Então, precisa voltar, mas precisa voltar com bom senso, com cuidado, com responsabilidade, e mais do que tudo, cuidando da saúde mental, da cabeça, das emoções da gente.

Veja também: Entrementes #27 | Ansiedade na quarentena

 

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Interrupção de testes com vacina gera tensão entre Anvisa e Instituto Butantan

A interrupção de estudo com a vacina CoronaVac gera tensão entre especialistas e pesquisadores.

 

A disputa política envolvendo as vacinas contra a covid-19 tem mais um capítulo com a interrupção dos estudos clínicos com a CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butatan, em São Paulo.

Na noite da segunda-feira (9/11/20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a  interrupção temporária dos testes devido “a ocorrência de evento adverso grave” não esperado. O diretor  do Instituto Butantan, Dimas Covas, que coordena as pesquisas no Brasil, mostrou surpresa diante do anúncio e disse não ter sido devidamente comunicado do fato pela agência reguladora.

Veja também: Siga com a vacinação das crianças durante a pandemia

Hoje de manhã (10/11/20), em coletiva de imprensa em São Paulo, Covas, em tom mais ameno do que o adotado na noite anterior, ressaltou confiar na agência, embora afirme que o evento adverso ocorrido com um voluntário, cujos dados não foram divulgados, não tem relação com a vacina.

No início desta tarde, veículos de imprensa obtiveram a informação de que de fato houve a morte de um voluntário dos estudos com a vacina, mas que a causa teria sido suicídio. A Anvisa e o Instituto Butantan, contudo, não divulgaram os dados do voluntário em respeito aos protocolos que garantem o direito ao sigilo aos participantes de estudos clínicos.

À tarde, em outra coletiva, a Anvisa afirmou que desconhecia o suicídio e que teria sabido do evento adverso por fontes informais, logo após sua ocorrência, em 29/11/20. Segundo a agência, o Instituto Butantan comunicou o evento adverso no dia 6/11/20, dentro do prazo de 7 dias esperado para a comunicação de eventos do tipo.

No entanto, por causa do hackeamento sofrido por órgãos do governo federal e do Judiciário na semana passada, a notificação só chegou à Anvisa no dia 9/11/20, ontem, às 18 horas. Ainda segundo a agência, os documentos enviados pelo Instituto Butantan não informavam que a morte tinha como causa suicídio, e tampouco descartavam relação de casualidade entre o evento adverso e a vacina.

Assim, conforme explicou o representante do corpo técnico da Anvisa Gustavo Mendes, a agência convocou seu comitê especialista para avaliar o caso. O colegiado, formado por profissionais técnicos de várias áreas, concursados e independentes, determinou a interrupção dos testes.

Para o microbiologista Alison Chaves, o fato de a Anvisa dizer que soube do evento adverso por fontes informais contrasta com a afirmação da agência quanto à necessidade de comunicação detalhada pelos canais oficiais. “Além disso, a competência técnica para atestar a segurança e a eficácia da vacina, neste caso, cabe ao Instituto Butantan.”

Segundo a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, nos Estados Unidos, “[na ocorrência de] evento adverso grave, comunica-se imediatamente a agência reguladora, que deve paralisar o ensaio até que uma investigação seja feita e os dados sejam analisados”.

Para a médica, a ocorrência de eventos adversos em ensaios clínicos é normal, e a paralisação de estudos também. Isso já aconteceu, inclusive, com outra potencial vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica anglo-sueca Atrazeneca, cujos estudos no Brasil são coordenados pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

 

 

Presidente da República

 

De toda forma, parece ter havido falha na comunicação entre a Anvisa e o Instituto Butantan, o que gerou incômodo entre diversos pesquisadores do Butantan e cientistas. O fato se agravou com o pronunciamento, feito em rede social, do presidente da República Jair Bolsonaro. Segundo ele, a vacina causaria “morte, invalidez, anomalia…”, eventos não observados nos estudos clínicos da CoronaVac. “Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, disse a respeito da interrupção dos estudos e em alusão com a disputa que trava pela vacina contra a covid-19 com o governador de São Paulo João Doria.

A Anvisa afirmou que não corrobora com posições políticas como as do presidente e que segue os protocolos internacionais para avaliar ocorrências com pesquisas envolvendo vacinas e medicamentos. Mesmo assim, o comentário do presidente certamente gera ruído em um tema já tão politizado, em momento em que boa parte da sociedade brasileira desacredita nas instituições e na ciência.

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Kit Skincare: 10 produtos essenciais para a sua rotina de cuidados com a pele

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O interesse por cuidados com a pele vem crescendo — e muito — nos últimos anos. Porém, para quem está dando os primeiros passos pode ser difícil saber por onde começar, tanto quando falamos de cuidados quanto de produtos. Para te ajudar, selecionamos alguns dos nossos queridinhos e montamos o kit skincare ideal! Confira.

Quais produtos são necessários no kit skincare?

Para manter uma rotina de skincare, mesmo que bem basiquinha, alguns produtos são indispensáveis:

produtos-necessarios-para-skincare

Esses são os produtos que qualquer pessoa que se interessa por cuidados com a pele deve ter e usar cotidianamente. 

Ah, e lembre-se de sempre escolher produtos de skincare indicados para o seu tipo de pele!

Alguns outros produtos podem também ser acrescentados ao seu kit skincare, de acordo com as características da sua pele e com seus objetivos, como:

  • Esfoliante: remove células mortas, desobstrui poros, estimula a renovação celular, ajuda no controle da produção de sebo e pode melhorar manchas superficiais;
  • Tônico: complementa a limpeza, retirando as últimas impurezas, equilibrando o pH e preparando a pele para os demais tratamentos;
  • Creme para olhos: previne e diminui sinais de envelhecimento, promove hidratação e protege essa região que tem uma pele mais sensível;
  • Máscara facial: existem máscaras para os mais diversos objetivos e elas são ótimas para intensificar algum cuidado que a sua pele esteja precisando mais, como detox, hidratação, dentre outros.

O kit skincare da Sephora

Agora vamos ao que interessa! Conheça os produtos para a pele do rosto que nós amamos e acrescente eles também ao seu kit skincare.

Aparelho de Limpeza Facial Foreo Luna Mini 2.0

Aparelho de Limpeza Facial Foreo Luna Mini 2.0

Nossa dica para turbinar a primeira etapa do seu skincare e ficar com a pele perfeita é o aparelho de limpeza facial Foreo Luna Mini 2.0. Esse aparelho super compacto, que cabe na palma da mão, proporciona uma limpeza profunda que deixa a pele mais radiante e luminosa.

É só usar o Foreo Luna Mini 2.0 por um minuto, duas vezes ao dia, que você vai perceber a diferença. Ele limpa e transforma a pele, removendo as impurezas que causam imperfeições. Ah, mas lembre-se de sempre umedecer o rosto e aplicar o seu produto de limpeza favorito para usá-lo, ok?

Goma Esfoliante Facial Quintal Rochás

Para quem está procurando um produto para esfoliar a pele sem agredi-la e que ainda tem efeito regenerador, a Goma Esfoliante Facial Quintal Rochás é a escolha certa. Ela proporciona uma esfoliação multicamadas que é garantida pelas partículas de tamanhos diferentes que a compõem: cristais de quartzo branco, bambu e argila rosa.

A Goma Esfoliante Rochás ainda forma um filme hidratante e protetor durante e após o uso, deixando a pele aveludada, e possui um ativo cicatrizante de babosa que favorece a regeneração completa da pele.

Água de Beleza Caudalie Eau de Beauté

Água de Beleza Caudalie Eau de Beauté

A água de beleza Eau De Beauté da Caudalie é um tônico refrescante que oferece múltiplos benefícios para a pele — e por isso não sai nunca do nosso kit skincare. Ela refresca, diminui a aparência de poros, alisa os traços e proporciona luminosidade imediata à pele.

Inspirada no elixir da juventude da rainha Izabel da Hungria, a Eau de Beauté conta com uma fórmula tonificante de alecrim e rosas orgânicas que têm um efeito calmante e que preparam a pele para receber a maquiagem, podendo ser usada também depois para fixar e finalizar o look.

Sérum para Olhos Care Natural Beauty Eye Care Oil

Para cuidar bem da região dos olhos, uma parte tão sensível do rosto, recomendamos o sérum para olhos Eye Care Oil da Care Natural Beauty.

Esse sérum hidratante nutre profundamente, atua na redução de bolsas, olheiras e linhas finas, combate o envelhecimento precoce e, graças ao seu aplicador de jade, melhora a microcirculação, promovendo uma leve drenagem na região.

Sérum para Olhos Care Natural Beauty Eye Care Oil

Máscara Facial Sephora Collection Fiber Mask Anti-Poluição

Se você mora em grandes centros urbanos, pode até não perceber, mas a poluição afeta a saúde e a aparência da pele. Por isso, no nosso kit skincare não pode faltar a máscara facial Fiber Mask Anti-Poluição da Sephora Collection!

Essa máscara de skincare é feita com um tecido à base de vegetais que combina perfeitamente com os contornos do rosto e sua fórmula concentrada em ingredientes ativos e super ingredientes e proporciona resultados visíveis em 15 minutos.

Óleo Rejuvenescedor Antirrugas Guerlain Abeille Royale

Nós gostamos de testar e conhecer produtos para pele que fogem do óbvio. Quando você pensa em hidratação, muito possivelmente logo vem à mente um creme, certo? Mas por que não… um óleo?

O óleo rejuvenescedor antirrugas Abeille Royale da Guerlain é indicado para todos os tipos de pele e combina o poder de um sérum, a riqueza de um óleo e o frescor de uma loção. Tudo isso para deixar sua pele instantaneamente mais suave, preenchida e revitalizada, além de incrivelmente sedosa e suave ao toque.

Óleo Rejuvenescedor Antirrugas Guerlain Abeille Royale

Sérum Hidratante Care Natural Beauty Skindrops Hialu

Outra opção para a etapa de hidratação do seu kit skincare é o sérum hidratante Skindrops Hialu da Care Natural Beauty. Esse sérum é ultraleve, tem ação preenchedora e suaviza linhas finas e imperfeições.

Com antioxidantes orgânicos, ácido hialurônico vegetal e niacinamida 2%, o Skindrops Hialu tem efeito blur quando usado como primer, protege contra radicais livres, poluição e outros agentes que causam stress oxidativo, restaura os níveis de hidratação sem pesar e tonifica a pele.

Sérum Esqualano e Phyto-Retinol Biossance

Mais uma opção de hidratação para o seu kit skincare, o sérum de esqualano e phyto-retinol da Biossance tem como alvo melhorar a aparência das linhas enquanto melhora também a firmeza da pele.

Na sua fórmula, esse sérum conta com uma alternativa do retinol derivada de planta, que é poderosa e efetiva, oferecendo todos os benefícios do retinol mas sem a irritação ou sensibilidade associadas a esse composto.

Sérum Esqualano e Phyto-Retinol Biossance

Roller Facial Sephora Collection Quartzo

O Roller Facial Sephora Collection Quartzo é prático e pode ser usado regularmente, deixando a pele mais bonita ao massagear o rosto, estimulando a circulação e a drenagem nas regiões onde é usada.

Para isso, o roller de quartzo conta com duas pedras, uma maior, que é usada em áreas grandes como bochechas e testa, e outra menor para locais como a área dos olhos, nariz e queixo. Use diariamente com o seu hidratante e veja os resultados!

Lip Balm Biossance Vegano Com Rosas e Esqualano

Nosso kit skincare não estaria completo sem um produto para cuidar dos lábios! Esses produtos de skincare são super importantes, pois os lábios, assim como a região dos olhos, são mais delicados do que em outras partes do rosto.

O lip balm com rosas e esqualano da Biossance é vegano, 100% livre de petróleo e conta com ácido hialurônico, que hidrata, suaviza e preenche os lábios imediatamente. A hidratação proporcionada é de longa duração e a boca fica visivelmente mais volumosa.

Lip Balm Biossance Vegano Com Rosas e Esqualano

Esse lip balm da Biossance conta ainda com ceramidas, esqualano, rosas absolutas e alga wakame na composição. Tudo isso oferece proteção de agressores ambientais, sela a hidratação com um toque de brilho e ajuda a restaurar a aparência de volume dos lábios.

Essas são as nossas dicas do que não podem faltar no kit skincare! Quer conhecer mais esses e outros produtos para a pele maravilhosos? Então acesse o site da Sephora ou visite nossas lojas físicas e quiosques.


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